domingo, 4 de abril de 2010


Um nada cabível no tudo,
Disse-me que o ontem passou.
Por alguns instantes, pus-me mudo,
Como assim o ontem acabou?

Um algo cabível numa caixa,
Disse-me que o hoje já chegou.
Um sorriso esboçou-se em meu rosto,
De fato, a esperança não terminou.

Um tudo que em nada cabe,
Disse-me que o amanhã ainda não se criou.
Como louco, pus-me a gritar,
Ufa! Posso ser o que ainda não sou!

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